quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Veja as fotos da inauguração do projeto equilíbrio do meio ambiente com manejo da cadeia produtiva do babaçu










Manejo e produção sustentável do babaçu é realidade no assentamento Joana D’arc I

Melhorar a qualidade de vida e trazer uma nova forma de desenvolvimento sustentável para a comunidade do Joana D’arc I, zona Rural de Porto Velho, essa é uma das propostas fundamentais do projeto equilíbrio do meio ambiente com manejo da cadeia produtiva do babaçu, coordenado pela ONG Raiz Nativa em parceria com a Fundação Banco do Brasil e ASPROELI (Associação dos Produtores e Produtoras Rurais entre Linhas).
Neste ultimo sábado a inauguração oficial do projeto, trouxe uma nova perspectiva de vida para os moradores do Joana D’arc I, pois com a fabricação de produtos oriundos do manejo do babaçu, a renda dos moradores da comunidade pode aumentar até um salário mínimo, dinheiro que vai cair muito bem em um local que passa por tantas dificuldades de acessos básicos.
Estiveram presentes na inauguração do projeto representantes de diversos setores públicos e privados, como o SEBRAE (Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário), SEMA (Secretária Municipal do Meio Ambiente), SEMAGRIC (Secretária Municipal de Agricultura) e EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural).
De acordo com a Coordenadora Geral da ONG Raiz Nativa, a bióloga Elizabete Ribeiro Rodrigues, o principal vetor de partida para esse projeto é a interação com a comunidade que respondeu positivamente e participou ativamente de sua implantação.
“È muito bom quando percebemos que a comunidade está engajada em um projeto dessa magnitude, pois apenas com a participação em conjunto de todos é que podemos conseguir chegar a um ponto de bem comum”, afirmou Elisabete Ribeiro.
Segundo Elias Correa, diretor da Raiz Nativa, antes da implantação do projeto dentro da comunidade, o babaçu era desperdiçado.
“A comunidade estava desperdiçando um recurso que hoje pode ser revertido em benefícios para todos, com as aulas de manejo e coleta do babaçu, uma nova consciência sócio-ambiental está começando a ser demonstrada pelos agricultores”, afirmou Elias Correa.
Dentro da região do assentamento Joana D’arc I, existe cerca de 60 hectares da planta, que agora pode ser transformada em uma produção de até vinte mil litros de óleo de babaçu, além da fabricação de bio-jóias, produto muito valorizado principalmente na Europa.
Conheça mais sobre o trabalho da ONG Raiz Nativa e veja fotos do trabalho desenvolvidos no assentamento Joana D’arc I, através do Blog www.ongraiznativa.blogspot.com ou entre em contato através do e-mail assessoria.raiznativa@gmail.com 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Raiz Nativa firma convênio com prefeitura e garante produção e plantio de 500 mil mudas em Porto Velho

Arborização na cidade de Porto Velho vem se tornando uma questão primordial dentro da capital do estado de Rondônia. O fato de estarmos dentro de uma cidade localizado no coração da Amazônia Brasileira redobra ainda mais essa preocupação.
No ano passado a prefeitura realizou através da SEMA (Secretária Municipal do Meio Ambiente) o plantio de cinco mil mudas em uma extensão dentro do perímetro urbano da capital, porém as condições climáticas da região, aliadas a descaso, propiciaram para que várias dessas mudas perecessem.

Tomando consciência de que eram necessários cuidados, manutenção e reparos imediatos nessas cinco mil mudas a prefeitura da capital abriu licitação para terceirizar esses serviços. A vencedora da licitação foi a ONG (Organização Não Governamental) diretor da ONG Raiz Nativa, Elias Correia, essa trabalho já começou a ser realizado de forma gradativa. O valor gasto para o manejo e manutenção das mudas está contabilizado em um total de R$ 64 mil, em um período de seis meses.

“A ONG conta com um grupo de profissionais capacitados para a realização do trabalho, sendo que 80% desses profissionais são biólogos”, afirmou Elias, que garantiu que dentro de seis meses toda área estará revitalizada.
500 mil mudas

Dentro do mesmo programa que promoveu o plantio das cinco mil mudas, a ONG Raiz Nativa e a Prefeitura de Porto Velho firmaram convênio para plantar 500 mil mudas de espécie nativas em Porto Velho. Essas mudas serão produzidas por cinco associações rurais com capacidade de produção de cem mil mudas cada. O projeto irá durar seis meses e terá o custo de R$ 501,907,50 (Quinhentos e um mil, novecentos e sete reais e cinqüenta centavos).

 “Será praticamente o valor de R$ 1 real por muda, e se contarmos com todo beneficio que o projeto irá trazer nas comunidades onde estão essas associações de produtores rurais, temos uma resposta extremamente positiva tanto na zona Urbana como na zona Rural”, disse Elias Correa.

Segundo Elias, o pagamento será feito em parcelas e será utilizados para os trabalhos de educação, manejo, produção e plantação das mudas nas cinco associações de produtores rurais.

Em contato com o secretario da SEMA (Secretaria do Meio Ambiente) Agnaldo Pereira, ele afirmou que o convênio foi assinado pelo prefeito Roberto Sobrinho através de um protocolo de intenção, recomendado pelo governo federal.

 “Quando a ministra Dilma Rousseff veio em Porto Velho recomendou que fosse assinado um protocolo de intenção que seria assinado por Porto Velho, Belém e outros estados da Amazônia deveriam fazer projetos que tivessem o objetivo de reduzir desmatamentos e queimadas, se fosse licitar isso, nós não teríamos tempo hábil para o acordo”, afirmou Agnaldo Pereira.

O projeto está no inicio, porém de acordo com representantes da ONG Raiz Nativa os trabalhos começaram de forma animadora e já estão inclusive construído os primeiros barracões dentro das associações para o inicio do plantio das mudas.

“Acreditamos que dentro de um período de três meses vamos conseguir mudar um pouco a cara de Porto Velho com essas mudas que serão produzidas”, concluiu Elias Correia.

Raiz Nativa participa de coleta de pneus inservíveis em Porto Velho

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), inicia neste sábado (6/3) a retirada de pneus espalhados pela cidade, que servem como criadouros para  mosquitos como o Aedes aegypit, transmissor da dengue. O trabalho será iniciado com um mutirão e a abertura de pontos de coleta - ecopontos. Segundo o secretário do Meio Ambiente, Aguinaldo Santos, levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) indicou que 11% dos criadouros do Aedes na Capital são formados em pneus velhos. A campanha está sendo feita em parceria com o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), Polícia Militar, ONG ambientalista Raiz Nativa, Centro Salesiano do Menor e revendedores de pneus, sem ônus para a prefeitura. A expectativa é de recolher mais de 200 mil pneus em Porto Velho.  O prefeito Roberto Sobrinho vai participar do lançamento da campanha, que será feita na sede da prefeitura, nesse sábado.
 
Segundo o coronel Josenildo Jacinto do Nascimento, cedido pelo Sipam para coordenar os trabalhos, em apenas um ponto localizado no bairro Nacional foram encontrados mais de 20 mil pneus estocados. Ele informa que a Resolução número 99.726.152/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) obriga que os fabricantes de pneus se responsabilizem pela sua destinação final. Como essas fábricas não possuem representantes em Porto Velho, foram contactados os revendedores, que aderiram à campanha, inclusive financiando a logística necessária, com o pagamento de material de divulgação e a cedência de veículos. Já a Polícia Militar disponibilizou um efetivo de 100 homens que vão trabalhar no sábado.
 
Foram disponibilizados ecopontos em toda a cidade (confira relação abaixo) para onde a população deve levar os pneus velhos. De lá eles serão transportados para o Centro Comunitário da Vila Princesa, disponibilizado para a prefeitura por meio de um termo de comodato firmado com o Centro Salesiano do Menor. Lá os pneus serão armazenados em ambiente fechado, de onde serão transportados pela ONG Reciclanip, que vai fazer a destinação do produto. Esta entidade já recolhe pneus em Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Ariquemes, em Rondônia. Os ecopontos ficarão abertos para a coleta de pneus no período de 8 a 13 de março.
 
Depois desta ação imediata, os pneus inservíveis encontrados na cidade serão levados para o Centro Comunitário da Vila Princesa e transportados pela Reciclanip, criando assim uma rotina para o recolhimento de pneumáticos na Capital.Participam do projeto, as revendedoras de pneus: Buritis Caminhões, Canoza Pneus, Fox Pneus, Japurá Pneus, Pemaza S/A, Pneuminas, Rodobens Caminhões Cuiabá, Rodobras Auto Peças Ltda e Skap Car.
 
Raciclanip
 
A Reciclanip (www.reciclanip.com.br) é uma entidade sem fins lucrativos criada pelos fabricantes de pneus novos Bridgestone Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli, cujo foco principal é a coleta e destinação de pneus inservíveis no Brasil.Quando um pneu chega ao fim de sua vida útil, ou seja, não pode mais continuar rodando em um veículo, ele deve ser deixado em local apropriado, caso de um estabelecimento comercial como uma revenda de pneus e borracharia ou um Ponto de Coleta de Pneus da Prefeitura Municipal.
 
No processo de coleta, a Reciclanip é responsável pelo transporte de pneus a partir dos Pontos de Coleta até as empresas de trituração, quando necessário, de onde os pneus serão encaminhados para destinação final.No Brasil, uma das formas mais comuns de reaproveitamento dos pneus inservíveis é como combustível alternativo para as indústrias de cimento. Outros usos dos pneus são na fabricação de solados de sapatos, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poli-esportivas, pisos industriais, além de tapetes para automóveis. Mais recentemente, surgiram estudos para utilização dos pneus inservíveis como componentes para a fabricação de manta asfáltica e asfalto-borracha, processo que tem sido acompanhado e aprovado pela indústria de pneumáticos.